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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2018

Comeste a sopa hoje??

Quando o tema é "ela não come"! Bem, este é um dos temas que me acompanha desde que nasci, infância, adolescência e a fase adulta. Portanto é um tema que ainda lido mal. Quando as pessoas, educadoras, auxiliares, avós, pai e mãe dizem "ela não come, é má para comer", alto lá... preocupo-me óbvio, fico insegura, sim, mas... Nasceu mamou, amamentada em exclusivo até 6meses, iniciou a sopa e não lhe achou piada, viramos para o BLW, pais inseguros, achávamos sempre que o que comia não era o suficiente, mas o que é suficiente para ela? Ela lá saberá (eu tenho a filosofia, que bebês crianças sabem aquilo que precisam, e não somos nós adultos que sabemos). Li livros, falei com mães, com pediatra, ainda hoje. Sempre se manteve no seu percentil (baixo) e numa curva lenta, mas ao ritmo dela. Tem fases que come sozinha, outras ao colo, com ajuda, com música, a brincar,a... Comia bem na escola agora não, come umas vezes bem em casa outras não. Falamos com ela, e acho que

O cristal selenite

Desde criança que sinto curiosidade, um chamamento para algo mais esotérico, astros, signos, espiritualidade, por vezes até me sentia 'eu não pertenço a esta "família" /sociedade' (acho que até hoje sinto um pouco disso). Não, não sou nenhum alien, sou simplesmente uma pessoa mais sensível a certos temas e curiosa com outros e que vê a vida de modo diferente do comum, vejo a vida aos meus olhos, com a cor das minhas lentes, respeitando os outros ou tentando. Encontrei o Yoga uma prática onde evolui bastante, onde me conheci onde me auto-controlei e olhei para dentro. Para mim, todos nós precisamos de olhar para dentro, porque tudo vem de dentro para fora... tudo. Procuro muita vez fora, com coisas externas, a casa, o carro, a pessoa X, mas... se cá dentro algo, precisa de ajuste, caminho, nada do que é externo está na ordem, nada. Isto para falar do colar de selenite.... (o cérebro da mulher não é uma auto-estrada, vai sempre por outros caminhos, até chegar ao des

Grata todos os dias por te ter

Tu és sem dúvida a bênção e alegria do meu dia. As tuas conversas de crescida deixam-me feliz, a tua malandrice faz-me gargalhadas, a tua inteligência assusta-me, o teu ar de crescida mete-me medo.. Ficamos com cara de parvos, quando eu e o pai te deixamos com os avós, despedimo-nos de ti e tu só nos disseste "diverte-te" ....(eu fiquei feliz, olhamos um para o outro e rimos, mas sei que ambos pensámos, estamos a fazer um bom trabalho, o importante está a chegar até ela, e a ser reproduzido no seu dia-a-dia, plantar sempre o amor); pedimos-te um beijo de amor, e lá vens tu (mais para o pai confesso, esta parte a mãe ja está a ficar aquém) esticas os lábios e colocas a cabeça de lado... como se vê nas novelas...ahahah. Mas tudo no mesmo saco enche-me de gratidão e amor. Viver no presente é sempre o meu foco, plantar e regar o amor é sempre o meu propósito de ensinamento, passar as bases para que sejas segura, firme, forte emocional e psicologicamente, o resto a vida reso

A nossa cumplicidade

Esta retrata a nossa maior cumplicidade. O olhar que se cruza é de um alimento rico em amor, carinho. Não é um mar de rosas. Nem sempre sorrio. Mas com ela tento o melhor de mim. Quando o melhor de mim está pra chegar, ele vai chegando, cada vez que penso, paro, ouço e reflito, mais, tomo consciência que a melhor forma é aceitar, aceitar o aceitável. Estes dias de febre, muito colo, muita maminha, muita tosse, comida zero, restou isto, esta imagem!! 💚

Dias de febre cá por casa

Sei que não é uma foto toda bonitinha para se ter num blogue... mas é a foto mais real da minha vida. Tem um lado amoroso, fofo, como um lado de angústia e dor. Ver nossos filhos doentes é daquelas sensações de impotência e ponto de interrogação... quando nem eu própria me sinto em condições, nem eu própria sinto o 'tico e o teco' a funcionar em condições, esta correnteza de emoções, mais parece os mares agitados que por aí andaram, assim me sinto eu... incompleta, insatisfeita e sem energia. Mas tenho que tê-la, ela precisa de mim, e eu estou aqui, e enquanto cá estiver, sou eu a sua mãe, sou eu o seu porto seguro e obviamente este é o papel que mais amo ter, o de mãe. Só preciso reorganizar alguns pontos.... (também temos as nossas coisas, não é verdade?) Tudo cor de rosa não é uma verdade, na maternidade, é um mito gigante. Mas claro há mil e uma formas de encarar as coisas, interpreta-las, aceita-las e vive-las. Por aqui resta-me aceitar a sua febre, o muito colinh

Ternuras da Constança

A ternura vê-se, nasce-se com ela, e com a vivência. Dizem que eles são o espelho do que vêem, tentamos que perceba que a vida é amor. Com gestos de gratidão, de carinho e pensamentos amorosos, criamos uma vida e um ambiente bem melhor. Para nós a comunicação sempre foi a nossa peça chave. Ela escolheu-nos, muito aprendemos, pouco dormimos, muito crescemos, e cá continuaremos para ti e tu para nós

Mãe não perfeita

Nem sempre consigo ser quem acho que devia ser, nem sempre sou a Mãe que idealizava ser, e por mais que conscientemente saiba que não estou a fazer o correto mais dificil se torna alterar. Os dias fogem e sinto-me a andar Tão rápido como numa passadeira de ginásio, em que meu cérebro às vezes não consegue acompanhar, aí.. escuto, paro, tento, tento muito abrandar, tirar uns minutos horas para mim, para que isso restabeleça as peças desencaixadas do puzzle, do meu puzzle, esse puzzle que sou eu, é o meu coração, é o meu cérebro, o meu sono, que é caótico, por ela por mim, que às tantas tenho insônias, tosse, agora é a gata (uma autêntica loucura), mas uma coisa não muda, o meu sentimento por ti, a minha mão na tua, eu peço desculpa por falhas minhas, nas todos os dias tento aprender alterar, arranjar soluções, ter a maior paciência, mesmo quando tenho mais sono que tu. Mais fome que tu, mais qualquer coisa que tu... vou pensar só que são uns dias e tudo mudará, todas as peças do puzzle